8 de abr. de 2009

Pela vida dos números



O Gringo Ignorante

O privilegio do calculo e da utilidade nas nossas sociedades conclui na barbaridade da morte e da violência gratuita que a gente esta vivendo: na pobreza da experiência e na desvalorização da vida. Os estudos antropológicos estiman que as nossas sociedades civilizadas aonde predomina a ordem, regularidade e estabilidade são o resultado de um processo comprido e misterioso a partir de sociedades aonde predominavam as experiências “chamanicas”, com o uso exemplar da máscara nos rituales mágicos. Através dela o chaman encarnava as forças da natureza e a comunidade entrava num delírio que a unia social, política e religiosamente, deixando atrás o cotidiano e individual.
Na Grécia, que tudo mundo cita em forma abusiva, os primeiros pitagóricos conceviam números concretos, com forma e figura, representáveis em triângulos, cuadrados, rectangulos. Aliás estavam em seqüências musicais relacionadas com três acordes fundamentais e poseiam virtudes distintivas (justiça, destino, etc. Ver E. Brehier para ampliar). Essa visão os aproximava mais aos jogos de dados e dominó (o dominio do jogo) que às cifras abstratas do calculo científico aonde finalmente acabariam.
Na historia das culturas abundam exemplos como este aonde algums antropólogos culturais vêm uma parte da mudança lenta e misteriosa das sociedades onde predominó a Grande razão do corpo frente a pequena razão da mente. Onde o milagro e o éxtasis ainda não davam passo à explicação e o calculo. “Ali aonde podemos adivinar odiamos o deducir”.

Nenhum comentário: