3 de mai. de 2011

Celebração da morte


Por Amanda Andrade
É impossível não comentar a suposta morte de Osama Bin Laden. Nos dias de hoje, com o advento da internet e da informação em tempo real, a palavra do presidente dos Estados Unidos em pronunciamento oficial não basta para os olhos desconfiados do mundo inteiro. 

Os EUA perderam sua credibilidade há muitos anos atrás, e devo dizer que esta ação, se real, foi uma das mais desastrosas de toda a história norte-americana. Não, eu não sou terrorista e também não apoio a Al Qaeda e nenhum grupo extremista. Acredito na filosofia budista que prega o caminho do meio, do equilibrio. Quando vi o presidente Obama falando e as pessoas na rua comemorando, logo pensei: estão comemorando o que? Um ato de vingança? Onde nós vamos parar?

Os Estados Unidos perderam milhares de vidas em todos esses tempo de guerra e também em todos os atentados que tem sido recorrentes nos últimos anos. Houve muita dor e sofrimento que não poderá ser apagado da memória de quem estava lá, de quem chorou por perder alguém. É falso o sentimento de justiça, pois o terrorismo não é praticado apenas por um homem: ele era apenas um símbolo, que os próprios americanos exaltaram sua importância no mundo islâmico. As mortes vão continuar, talvez até em proporções maiores, e como uma pessoa que matou o líder com um tiro na cabeça poderá questionar os prováveis atentados que estão por vir? E toda a paranóia que tomará conta dos americanos nos próximos anos? 

Fico pensando o quanto vale a sensação de liberdade, e de poder deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquila, sem medo que alguém possa explodir enquanto estamos fazendo compras em um supermercado, no cinema ou em uma farmácia. 

Penso na imposta superioridade que os norte americanos pensam que ainda possuem e como subestimam a inteligência das pessoas. Se toda essa história for verdade, como um país invade outro, realiza um ataque surpresa, mata pessoas, retira os corpos de território estrangeiro e simplesmente joga no mar para seguir preceitos islâmicos?!?!

Em um mundo ideal, deveriam prender o sujeito e dar à ele o devido julgamento e a cadeira elétrica, certamente. Então estariam cumprindo o dever de "sociedade desenvolvida e pacífica". Calariam muitos, e então poderiam dizer que a justiça foi feita e o dever cumprido. 
Justificar com sangue as mortes do 11 de setembro demonstra como a sociedade está decadente. Estamos em época de "olho por olho, dente por dente". Salve-se quem puder, a guerra está apenas começando.

8 de abr. de 2011

A nossa dor

Por Amanda Andrade
Ontem, em meio a tanto trabalho, resolvi ouvir a rádio para acompanhar as notícias e em poucos segundo fiquei imóvel na cadeira em frente ao computador. Conforme os jornalistas falavam, aquelas palavras entravam em mim como facas. Era possível tamanha barbaridade? Era no Brasil? Quem eram essas crianças? Em qual escola estudavam? Fui diminuindo e um grande peso pairava nos meus ombros. Crianças, como assim?! Era difícil entender.

Aos poucos fui tomando ciência de tudo que estava acontecendo, caindo na real que aquilo tudo era verdade, e tinha acontecido momentos antes. Diversas polêmicas, suposições, mas apesar de incorretas, eram mais fáceis de ouvir que os depoimentos reais dados ao vivo pelos sobreviventes.

O primeiro motivo levantado seria o tal do bullying. Seria esse um motivo para alguém realizar uma chacina? Será que há algum motivo no mundo que possa justificar um fato como esse? Entre muitos outros, ouvi um comentário que me deixou assustada: esse poderia ser apenas o início de um "modismo" já instituído em alguns países, como nos Estados Unidos? Quantas perguntas, quanto sangue, quantas lágrimas...

Quando estava na quinta-série, um professor (!) idiota fez uma comparação infeliz do meu cabelo com um personagem de desenho animado. Isso virou motivo de chacota durante vários meses, mas o que fazer? A mídia deve gastar horas de programação relatando esses casos? Não sou a favor da violência infantil, porém acredito que a discriminação na escola é o primeiro contato que uma criança tem com a rejeição, de como viver em sociedade. É na infância que se aprende os valores e como a lidar com as situações da vida, uma espécie de treinamento para o que virá depois. Qualquer motivo, qualquer deslize "fora do padrão" imposto pela sociedade é motivo para que, em qualquer idade, sejamos descriminados. Na infância cabe os pais corrigir e orientar os filhos a lidar com esse mundo, que é cruel infelizmente, fiscalizar os excessos, dar apoio, mostrar que o diferente pode e deve ser respeitado. Isso não pode virar um pauta do Fantástico, pois leva a crer que muitos poderiam justificar suas insanidades por meio desta desculpa de ser descriminado na escola, de sofrer "bullying". Precisamos ensinar nossos filhos a crescer, e que a vida envolve sofrimento, e que isso não é o fim do mundo: sofrer é preciso, aprendemos com isso e sempre há uma maneira de superar.

Nesse momento não deveríamos discutir fatos como "o governo errou", ou "o rapaz sofreu quando era jovem". O governo deveria sim trabalhar incansavelmente no combate as armas, em políticas eficientes de desarmamento da população. Mas meu querido, quando a pessoa é louca, ela vai até o inferno para conseguir o que precisa. Esse foi um caso isolado e devemos tratar esse indivíduo como uma pessoa desequilibrada e que fez tudo isso por maldade. Maldade sim, pois se todos os loucos e esquizofrênicos saíssem atirando por ai não haveria mais humanidade.

De ontem para hoje eu ouvi muitos comentários do tipo: "Eu conheço uma pessoa desse jeito", ou "Acho que fulano também poderia entrar aqui matando todo mundo". Então vejo que esse massacre que aconteceu em uma escola no Rio está mais próximo de mim e de você do que nós imaginamos. E convivemos com esse medo escondido dentro da gente, como se fosse normal, mais uma coisa a se temer como ser assaltada, bater o carro, fatalidades que uma hora podem acontecer, mas que a gente fecha os olhos, desvia e pensa em Deus (nos que acreditam), pois parece que no mundo em que vivemos, a única alternativa é rezar, e chorar.

Cabe a nós a observar aquela pessoa que a gente acha esquisita, que tem comportamento estranho e fala coisas sombrias. Tomar as providências necessárias. Ajudar, se for o caso e denunciar a quem for preciso, pois muitas vezes nós temos a previsão do nosso futuro em pequenos detalhes do dia a dia que omitimos.

Desejo mais gentileza à toda a humanidade, mais pais e mães que eduquem corretamente seus filhos, mostrando a eles o que é certo, o que é errado e o que é inaceitável. Desejo mais conversas, menos deputados como o Bolsonaro e pessoas intolerantes que o levaram seis vezes ao poder . Desejo mais cumplicidade e amizade, mais respeito e segurança. Da maldade nós nunca estaremos livres, mas podemos também fazer a nossa parte deixando esse comodismo de lado, e achar que tudo é normal ou excêntrico, que as pessoas são assim mesmo. Essa dor e sofrimento não pode ser nossa nem de ninguém.

29 de mar. de 2011

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Dilma mulher



Dilma e suas ministras
Por Amanda Andrade

Devo dizer que não votei na Dilma nas últimas eleições por diversos motivos políticos que não vem ao caso, mas neste post eu falarei sobre ela, que vem surpreendendo minha opinião quase diariamente.
Quando a contagem dos votos do segundo turno da eleição terminou, desliguei a televisão e fui dormir pensando no futuro do Brasil. Ver a primeira mulher tomar a presidência seria algo histórico, que irei contar aos meus filhos, netos se assim a vida me permitir. 
Sigo a evolução da história feminina com certo orgulho, não chego a ser uma feminista, mas sempre vi com olhos de esperança grandes feitos pelas mulheres. 
E de repente a Dilma estampava a capa das revistas, dos jornais. 
Decidi torcer por ela e por todos nós que estamos sob seu comando. Confesso que tinha a imagem de uma mulher fria e autoritária, porém com todas as entrevistas que assisti percebi que ela é realmente uma mulher autoritária, severa, rígida, mas que como todas nós, possui seu momento de doçura e simpatia. Ela sabe os desafios de cada uma, pois nos dias de hoje devemos ser mulher, mãe, esposa, profissional, filha, amiga, companheira e agora também líder.
Acho um barato ela gostar de ser chamada de presidenta e saber fazer omeletes. Dizer que o Palácio do Planalto não é um lugar bom de se viver, que ela prefere um lugar mais aconchegante. Que agora é avó, já se separou do marido e lidou com a repressão de uma ditadura militar. Que sabe o que é estar presa, e que teve coragem de continuar.
Que mudou as reuniões ministeriais para sexta-feira a tarde para acabar com os longos "feriados" instituídos há anos pelos políticos que trabalham em Brasília. Que trabalha das 9h as 21h, sem muitas vezes ter tempo para almoçar. Que é uma mulher de rotina completamente diferente de todas nós, mas se aproxima de cada brasileira por seus detalhes e pela posição que assumiu.
Hoje a Dilma é, para mim, um exemplo de que sim, nós podemos ir muito, muito além. 

ONU discute o bem e o mal

Hector Plasman*
de Nova York

Com a crise na Líbia, Egito e em outros países árabes, ONU começa a discutir parâmetros para definir qual país é do bem e do mal


O clima frio de Nova York contrasta com o quente estampado nas faces dos altos funcionários da ONU. Desde a revolta na Tunísia, e agora na Líbia uma questão veio à tona, a necessidade de qualificar os países membros conforme seus modelos de governo.
Até então o Irã era o país do mal. Foi assim em 2010, onde esteve na pauta durante aquele ano por causa de seu polêmico programa nuclear. Muitos países, sobretudo os EUA e Israel, o acusavam de querer produzir a bomba atômica e pressionavam para que recebesse sanções caso não deixasse de lado o desejo de enriquecer urânio.

Em 2011, de repente, o Irã deixou de ser a bola da vez. Sem pedir licença parte do mundo árabe, comandado por ditadores sustentados pelos EUA, tomou de assalto os holofotes.

Se tivéssemos um parâmetro científico que nos mostrasse qual região ou país logo nos causará problemas, poderíamos agir com rapidez, aprovar sanções e esfriar o conflito que estaria por vir”, analisa um funcionário de um dos comissariados que não quis se identificar.

As comissões da ONU que mais se sentem incomodadas e de certa forma atingidas pelos conflitos recentes são a Jurídica, de Verificação de Poderes e de Segurança. A última tão almejada pelo Brasil.

Todos os funcionários entrevistados pediram para não serem identificados por causa da pressão que podem sofrer. E todos insistem em dizer que não é uma classificação do bem e do mal. Segundo eles trata-se de criar uma metodologia que dê sentido ao trabalho da ONU.

Henry Martin, professor de direito internacional de Harvard, explica que quantificar ações é corriqueiro no direito, “se formos pegos dirigindo acima de 10% da velocidade permitida, a infração corresponde a um valor, acima de 10% tem outro”, explica.
Um funcionário da ONU explica como seria aplicado o mecanismo “Tunísia e Egito, por exemplo, são ditaduras. Por mais que realizem eleições, os candidatos são indicados ou do rei ou do poder em exercício, muitas vezes apoiados pelos EUA”. Com a metodologia, continua o funcionário, “esses países já estariam monitorados e prontos a serem pressionados ou receberem sanções”.

A metodologia também pegaria os EUA, pois é previsto que seja analisado a qualidade das alianças de cada pais. De certa forma a análise teria como princípio a matemática financeira que está por trás da classificação econômica dos países. Como a ideia é embrionária muitos não conseguem definir como seria a classificação, mas o modelo utilizado pelo mercado financeiro para classificar países (AAA, AAB) agrada os entrevistados.
Os critérios de análise seriam “qualidade na democracia, com ou sem eleições livres, respeito ao Estado de Direito, aparato jurídico atuante, respeito dos poderes constituídos”, explica outro membro da ONU.

Israel é uma democracia mas não possui constituição e já sofreu sanções para que volte às suas fronteiras como eram em 1967. Era o único apoiador do regime de apartheid na África do Sul. Na classificação deveria estar no mesmo nível que o Egito, mas não, se posicionou a favor do ditador [Hosni Mubarak]”, conclui.

O mesmo funcionário mostra a incoerência e a falta que faz uma classificação, “por outro lado, a Líbia vive uma ditadura há 40 anos, por interesses econômicos, diga-se petróleo, o Ocidente fechou os olhos para a situação e só quando o Kadhafi se tornou uma pedra no sapato, as potências correram ao Conselho de Segurança para pedir atitudes”.

A proposta é discutida a portas fechadas e no momento é um tabu falar na “metodologia”, mas para um entrevistado é a única saída para que a ONU restabeleça a confiança perdida. Para ele ou a ONU começa a classificar os países ou será a perfeita tradução da máxima do comediante Groucho Marx, “eu nunca entraria em um clube que me aceitaria como sócio”.

*Reportagem Especial para a série "Se assim continuar, assim vai ficar"

23 de mar. de 2011

22 de mar. de 2011

Do conforto ao transtorno


Hector Plasman*
da redação

Apontado pelo administradores públicos como causa das enchentes na cidade de São Paulo, sofás e poltronas devem ter suas vendas controladas

Pelo menos garrafa PET fica na superfície da água, já sofá e poltrona não. Aí está o problema”, afirma Humberto Nurako, coordenador do centro de drenagem da Sabesp. Não é só para os técnicos que sofás e poltronas são os grandes empecilhos para a livre circulação da água na temporada de chuva.

Políticos como o prefeito paulistano Gilberto Kassab também pensam assim e já agem para acabar com essa praga moderna. Além de gastar milhões em limpeza de córregos, desde o ano passado veicula propagandas para que pessoas não descartem objetos nos córregos.

Sem legislação

O descarte de móveis não é regulado nem previsto em nenhuma legislação. É uma grande falha da recente lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2010, afirma o gestor ambiental Nestor Abramnovich, “a nova lei prevê descarte para qualquer resíduos oriundo de atividade humana, desde uma agulha até um membro amputado, mas para móveis, nada. É um absurdo”.

Esse vácuo legal está prestes a ser preenchido com medidas como o projeto de lei 23/2010 apresentado pelo deputado paulista Romiro Bastos (PSDB) que regula o comércio e descarte de “sofás e congêneres”.

Segundo o projeto, a compra de um sofá deverá ser feita com apresentação de um documento do comprador e posteriormente a identificação será gravada na estrutura do imóvel, “eu sei que é uma medida drástica, que vai criar burocracia, aumentar o 'custo Brasil', mas devemos ter instrumentos para responsabilizar o cidadão causador de enchentes”, analisa o deputado.

Com a identificação será possível retirar um sofá causador de enchente e acionar o proprietário. O projeto prevê multas que vão de um salário mínimo até R$ 20 mil em caso de reincidência. Além disso, o consumidor será responsável pelo descarte correto do móvel. Para Abramnovich o princípio do 'poluidor pagador' está sendo cumprido.

Para Ednei Nassib, presidente da Associação Brasileira de Estofadores, a medida encarecerá o custo de produção porque “teremos que entregar os móveis somente após a venda, para que possamos colocar as 'chapas'. E a quantidade de viagens serão maiores, vão depender da demanda.

Um Detran de sofás

Medida mais radical vai apresentar o deputado recém-eleito Natalício Antunes (DEM). Para ele os sofás devem passar periodicamente por vistorias, assim como passam os carros nos Detrans, “imagine em São Paulo são 6 milhões de veículos, qual seria a quantidade de sofás e poltronas passíveis de entupirem um bueiro, 30, 40 milhões?”. “É uma bomba relógio em que nos sentamos diariamente”, conclui o deputado.

Onde Natalício Antunes vê perigo, o presidente da Associação dos Tapeceiros, Adolfo Zingarelli, vê oportunidade de negócios. Segundo ele, a obrigação de identificação e vistoria aumentará o trabalho dos tapeceiros na cidade. Além disso, trará um benefício aos consumidores “se um sofá dura 15 anos, com manutenção periódica chegará a 25 anos Enfim, o consumidor perde no começo com a burocracia mas ganha na vida útil do móvel”.

Questionado se a obrigação de identificação não criaria um mercado paralelo com troca de chapas e estruturas, tanto os deputados como o tapeceiro concordam que isso é possível. Zingarelli aponta o surgimento de locais de desova de sofás e aumento de roubos, pois "o dono de uma velha poltrona pode pegar a do seu vizinho que está nova e fazer um dublê, basta trocar a placa de identificação". Mas o objetivo agora “é acabar com essa praga que devasta São Paulo”, brada o deputado Bastos e conclui “ou é isso ou vamos jogar dinheiro público ad infinitum sem resolver o foco do problema das enchentes”.

*Reportagem especial para a seção "Se assim continuar, assim vai ficar"

Uma ajudinha para este pobre blog de esquerda

Amanda A
Voltando a escrever em meio à tanta desgraça, infelizmente. Apesar de não  ser tema central deste post, devo prestar minha condolências ao povo do Japão que vive em uma tragédia sem fim. Vendo tanto sofrimento, penso que deveríamos tirar todos os japoneses de lá e levá-los a algum lugar seguro. Tenho medo e sinto uma imensa tristeza em ver tantos olhinhos puxados indecisos e incertos em meio a tanta destruição. Porém não posso deixar de comentar uma notícia que muito aqui nos interessa: leitores desse blog, daremos 1,3 milhões para Maria Bethânia construir um blog?

Não há justificativa no mundo que me convença, não adianta vir com blá blá blá: 1,3 milhões é um exagero e ponto. Eu acho essencial a lei de incentivo cultural, mas pelo amor né? Não devo dizer aqui que com este 1,3 milhões poderíamos construir tantas casas, tantas escolas, pois acredito que cada um tenha seu valor, mas como explicar que 600 mil seriam destinados apenas a sua bela (?!) aparição nos vídeos?
Nós aqui do ONG PI também precisamos de apoio, afinal, há tantos colaboradores, um tanto preguiçosos vá lá, mas que alimentam este projeto por diversos motivos, mas garanto que nenhum deles tem alguma cifra, quem dirá tantas quanto a Bethânia!

Pensando bem, exigirei alguma recompensa para continuar a postar, afinal estão pagando bem melhor por ai! Fala a verdade: ela tá precisando dessa grana para dar um jeito no cabelo, que sinceramente, acho que nem com 1,3 milhões vão dar jeito. Vamos lá Dilma, Minc: esse blog é de esquerda, liberal, um tanto partidário. Somos assalariados, burgueses contemporâneos, mas sabe como é: libera um pra nós!

PS: Afirmo aqui que acho a Maria Bethânia excepcional cantora. Mas cada um no seu quadrado.

23 de nov. de 2010

toca Raul!


O Raul é legal, o que estrega são os fãs

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