27 de jul. de 2009

C - Foi






Dr. Tupi


A única certeza da vida é a morte... e a morte chegou para Michael Jackson. Perdão pelo começo obvio e clichê mais não encontrei forma melhor para começar esse texto sobre essa pessoa que representava muito bem o clichê da ostentação Estado Unidense. A síntese dessa ostentação é ‘nos salvaremos o mundo, salvaremos os bárbaros deles mesmos e podemos fazer isso por que somos Americanos e temos dinheiro para tal.’ Prova disso é a letra da musica do próprio MJ “We are the world”, de uma olhada e me diga se não é verdade. Depois de muitos anos tentando entender e talvez decifrar o MJ e seu nariz, sua pele branca, seus filhos de pele branca e cabelo liso, sua obsessão por crianças e animais selvagens, sua falta de vida social e todas as suas extravagancias, agora em morte ficou mais claro que parte disso tudo foi o resultado de ter nascido um Jackson. A familia Jackson não perde uma oportunidade de capitalizar no talento dos familares, não importa a situação, prova disso o circo que foi montado para o funeral de MJ uma semana atrás. Quem assistiu ao “showfuneral” dificilmente deixou de ter uma sensação de estranheza diante daquilo que estava acontecendo. Os amigos mais próximo não foram revelando a farsa do evento, e fora gente de peso como os cantores Stevie Wonder e Smokey Robinson e o fundador da Motown Berry Gordon, os outros presentes nada fizeram ao não ser autopromover-se e vangloriar o morto por feitos incríveis como salvar o mundo. Para terminar vale uma dica, pegue uma hora da sua vida e esqueça tudo que foi escrito aqui e em qualquer outra mídia e escute três ou quarto musicas do disco “Off the Wall” ou “Thriller”. Por que o seu grande feito foi um pouco mais simples que salvar o mundo, foram as musicas que ele gravou nos primeiros discos solos e quem sabe talvez em 20 anos ou mais o que restara de MJ será sua musica e não seu nariz. Será que fui claro?!

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