O Gringo Ignorante
A criaçao do Banco do Sur é quase um feito. Os ministros de economia do Mercosul mais os de Bolivia, Ecuador e Venezuela fecharam o acordo e só falta a rubrica dos presidentes. Embora não seja uma solução à crise (a nossa crise é permanente), é uma mudança profunda no sistema, é economicamente significativa e politicamente decisiva para a nossa região, deixando atrás os empréstimos lobbistas do FMI, e a obrigação de seguir as receitas neoliberais e inuteis que sempre mandou fazer.
O banco deveria financiar projetos economicos nos setores “clave” da economia regional e nas infraestruturas, e a ele se sumaria a segunda parte de um projeto regional, que é a integração energética (o gasoduto do sur, o assunto mais conhecido). Muitos economistas acrescentam tambem a necessidade de uma moeda única. A ideia da integração financeira e energética sul-americana é autoria do denostado presidente Chavez. Será mesmo que tudo o que ele diz e faz é tão ruim assim?
Parece que a crise internacional va deixando algums traços positivos no sul. A integração do continente, lentamente, avança. Até aonde irá ninguem sabe (na verdade, não sou muito otimista). E isso não seria possivel sem a vontade politica de privilegiar essa integração que os nossos governos (nos quais tambem não tenho muita esperança) tem, e a liderança indiscutível do Lula, que ao respeito dessa união, faz um bom trabalho. Os obstáculos são sempre comercias, empresarios e grupos de poder, e até agora, a politica va de maõs dadas com os interesses. Mas, até quando?
11 de mai. de 2009
O Sur começa a existir
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